sexta-feira, 13 de abril de 2018

Os melhores alimentos do mundo, pelo Dr. Lair Ribeiro


Leite Materno

Tá, obviamente, o leite materno você não pode mais consumir. Mas segundo o Dr. Lair Ribeiro, esse é o melhor alimento que existe e não tem nenhum que chegue perto. Ele tem uma estrutura chamada “Colostro” (e essa substância pode ser encontrada através de suplementos) que tem uma capacidade regenerativa muito grande. Por isso, as crianças devem ser amamentadas por, pelo menos, os seus 6 primeiros meses de vida, sendo que o recomendável é até os 2 anos. Quando mais tempo a criança for amamentada, mais saúde ela terá durante toda a sua vida.

Ovo

De acordo com ele, existe o chamado “mito do ovo”, que é aquela falsa ideia de que o seu consumo aumenta o colesterol. A única forma do ovo aumentar o colesterol, assim como qualquer alimento, é fritá-lo em óleo vegetal. Por isso, se for consumido cozido ou frito em óleo de coco, único óleo que não altera suas propriedades sob altas temperaturas, ele é extremamente benéfico. Tem todos os minerais, aminoácidos e praticamente quase todas as vitaminas de que o corpo precisa.

Óleo de coco

O coco é um alimento fantástico. Para se ter ideia, a água de coco pode ser dada na veia, como era feito na época da guerra, em um tratamento chamado “buco terapia”.

Além de todas as fibras e proteínas, o coco tem uma cadeia de aminoácidos e de ácidos graxos de cadeia média (gordura boa!) muito importantes para o nosso organismo. Os ácidos cáprico, caprílico, capróico e, principalmente, ácido láurico têm grandes propriedades antibióticas que protegem e curam o corpo, aumentam o metabolismo (coco emagrece!) e são excelentes fontes de energia.

Além disso, é o único óleo que não altera as suas propriedades sob altas temperaturas e, portanto, pode ser usado para fritar alimentos.

Quinoa

A Quinoa foi considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o melhor cereal do mundo, devido à alta concentração dos aminoácidos essenciais, que o nosso corpo não tem habilidade de fabricar, que vão constituir todas as 140mil proteínas do nosso corpo. O seu consumo proporciona o rejuvenescimento das células e, consequentemente, do nosso corpo.

Azeite de Oliva

O Azeite de Oliva prensado a frio, extravirgem e armazenado em vidro escuro (resistente à luz) é um excelente remédio. Ele possui um poderoso antioxidante chamado “óleocanthal” que, além dos inúmeros benefícios para a saúde, inibe o desenvolvimento da Doença de Parkinson e Alzheimer. Tem ainda o ácido oleico (ômega 9) que também é importantíssimo para a fisiologia do nosso corpo.

Porém, vale ressaltar que esse óleo não serve para fritar e ser exposto à altas temperaturas, pois altera as suas propriedades, tornando-se maléfico. Deve ser usado apenas para cozinhar e em preparos à frio, como saladas.

Cúrcuma

Conhecida também como açafrão-da-terra e açafrão-da-índia, a cúrcuma é um dos mais poderosos anti-inflamatórios fabricados pela natureza.

Para se ter ideia, a Índia usa amplamente essa especiaria nas 3 refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e esse é um dos principais motivos de ser o país com menor incidência de Alzheimer e Doença de Parkinson per capita do mundo.

E aí, quais melhores alimentos do mundo você já costuma ingerir? E quais precisa aderir? Conte pra gente nos comentários!

Mastite e ingurgitamento

A mastite, o ingurgitamento e as fissuras mamilares são os problemas mais frequentes que afetam os seios durante o período da amamentação. Nenhum desses problemas é motivo suficiente para suspender a amamentação. Continue amamentando! Você vai entender agora como essas situações acontecem e o que fazer para resolvê-las.

INGURGITAMENTO

O QUE É?

O ingurgitamento ou “peito pedrado” é quando acontece um acúmulo excessivo de leite e os seios ficam exageradamente cheios. O resultado é um peito muito endurecido e doloroso. Às vezes a dor é tão forte que chega a doer até as axilas ou até as costas. Quando não é tratado, gera uma mastite.

POR QUE ACONTECE?

O motivo pelo qual acontece é que o leite não está sendo retirado da mama na mesma velocidade em que está sendo produzido, ou seja, a produção está maior do que o consumo, resultando em acúmulo.

Mas por que o leite não está sendo retirado? Isso pode ser por que o bebê não está sugando bem, às vezes por que a técnica de amamentação está inadequada ou por que a mãe passou muito tempo longe do bebê ou não está dando o peito por que sente dor.

Qualquer coisa que faça o bebê não extrair corretamente o leite pode terminar em um ingurgitamento.

ACONTECE COM TODO MUNDO?

Acontece tanto nas mães que querem amamentar quanto naquelas que querem dar mamadeira. No caso das mães que querem dar mamadeira, o problema é que, como elas não amamentam, o leite acumula. Amamentar corretamente previne mastites e ingurgitamento.

É muito comum acontecer logo nos primeiros três dias após o parto, quando as mamas começam a encher e a regulação natural da produção ainda não chegou ao equilíbrio. Este período coincide com o período em que as mães estão aprendendo a amamentar, assim como seus bebês estão aprendendo a mamar.

Nesta fase nada está ajustado e o aleitamento materno ainda não é eficiente. O resultado pode ser acúmulo de leite. É mais comum quando é o primeiro filho, devido à inexperiência materna.

Você está passando por esse problema? Continue lendo.

POR QUE RESOLVER O INGURGITAMENTO?

É preciso resolver para que não se transforme em uma mastite.

É preciso resolver para que o bebê possa alimentar-se bem.

É preciso resolver para que você não sinta dor.




COMO RESOLVER O INGURGITAMENTO?

Só haverá cura quando o excesso de leite materno sair das mamas.

Faça o seguinte:

Não pare de amamentar. 
Certifique-se de que a sua técnica de amamentação é boa. 
Coloque compressas mornas nas mamas antes de depois de amamentar o bebê, isso irá facilitar a descida do leite e ajudará na circulação sanguínea da mama. 
Antes de amamentar, faça massagens circulares nas mamas para facilitar a saída do leite. 
Comece a amamentar pelo lado mais cheio e dolorido. No começo da mamada o bebê está com muita fome e suga muito leite. Nós queremos que ele esvazie primeiro o lado mais dolorido. 
Tente retirar um pouco de leite antes de oferecer o peito ao bebê. Isso melhora a pega. 
Intensifique a amamentação para que o bebê esvazie a mama. 
Somente troque de lado quando a primeira mama estiver totalmente vazia. 
Entre as mamadas, coloque compressas frias para reduzir a dor e a produção. Prefira compressas frias sem gelo e não deixe por mais do que 10 a 15 minutos. 
Entre as mamadas, retire um pouco do leite com as mãos ou com uma bombinha, mas tome cuidado para não extrair leite demais. Retire só o suficiente para aliviar e aguentar até a próxima mamada, pois se você retirar muito, pode acabar estimulando a produção de mais leite. 
Pode ser necessário enfaixar as mamas ou utilizar um sutiã apertado para reduzir a produção, o edema e facilitar a saída do leite. 
Pode ser necessário tomar algum analgésico. 
Procure um médico se os problemas persistirem. 
Observação: Evite que aconteça tudo outra vez. Para isso, basta não deixar os seios encherem demais e amamentar o bebê corretamente tanto quanto for necessário. A produção de leite materno costuma se autorregular com o tempo, de forma que não sobrará nem faltará leite materno.

E A MASTITE?

A Mastite geralmente acontece quando um ingurgitamento não é resolvido. O acúmulo cada vez maior acaba por inflamar e infeccionar os seios. As mamas ficam avermelhadas e quentes. Pode haver febre. Nestes casos convém que o médico avalie a provável necessidade de antibióticos e anti-inflamatórios.


Se esse for o seu caso, não deixe de procurar um ginecologista.

Dor nos seios ao amamentar

Se seu peito está doendo na hora de dar de mamar ao bebê, é sinal de que há algo errado na amamentação. A boa notícia é que há solução, uma vez identificada a causa.


Pega incorreta: a causa mais comum da dor no peito

A causa mais comum de dor nas mamas é a falta de "encaixe" entre a boca do bebê e o peito. O primeiro passo é ver, então, se o bebê está fazendo a pega direitinho. 

A dor causada pela pega incorreta é bem característica, pois dói o mamilo, ou seja, o bico, e não "lá dentro" do peito. O mamilo também pode rachar e sangrar. 

Procure ajuda o quanto antes para corrigir a pega. Além de machucar seu mamilo, a pega errada prejudica a produção de leite. E, mesmo que você cuide do mamilo e ele cicatrize, se a pega estiver errada a ferida vai voltar.

O melhor lugar para buscar ajuda gratuita é num banco de leite público. Você também pode buscar consultorias experientes em amamentação, além da orientação do pediatra. Sempre leve o bebê com você, para que a pega seja avaliada em ação. 

Veja a seguir alguns dos outros motivos frequentes que fazem com que o peito doa quando a mulher dá de mamar. 

Reflexo da "descida" do leite (ejeção)

Pode ser que você tenha um pouco de dor nos seios quando eles estiverem se enchendo antes de uma próxima mamada. O reflexo da descida, também conhecido como reflexo da ejeção do leite, é provocado pela ação do hormônio ocitocina. 

A ocitocina estimula os músculos da mama a drenar o leite. Nos primeiros dias após o parto, esse hormônio é liberado em resposta à sucção do bebê. Posteriormente, qualquer coisa que faça você pensar no bebê vai liberar a ocitocina. Para algumas mulheres, esse tipo de situação leva ao vazamento de leite (normalmente nas horas mais impróprias!). 

O reflexo da descida é diferente para cada mãe. Algumas sentem um leve formigamento, outras enorme pressão e um pouco de dor, e há ainda aquelas que não sentem absolutamente nada. 

A maioria das mulheres nem percebe o reflexo da descida nos primeiros dias, embora possa sentir cólica enquando dá de mamar nos dias após o parto, em função da contração do útero para voltar ao tamanho original (processo deflagrado pelo mesmo hormônio). 

A sensação da descida do leite pode ficar mais presente quando o bebê já tiver algumas semanas, mas, à medida que a amamentação fica mais natural, grande parte das mulheres nem a nota mais.

Produção excessiva de leite

Algumas mulheres que produzem leite em abundância sentem uma dor aguda na área mais profunda do seio enquanto dão de mamar. 

Verifique a posição do bebê no seu mamilo para ter certeza de que a pega está correta. A produção de leite tende a se adaptar logo às necessidades de seu filho, e aí a dor também vai diminuir. 

Se você tem leite demais, também pode pensar em doar parte dele a um banco de leite.

Candidíase nos seios

A candidíase é uma infecção por fungo que é transmitida da boca do bebê (o sapinho) para os seus seios. Se o fungo da cândida entrar nos ductos de leite, a amamentação poderá se tornar dolorosa. Ao contrário da dor da descida, que é rápida, a da candidíase persiste durante toda a mamada, e costuma piorar depois dela. 

Para resolver o problema, é preciso usar remédios, tratando ao mesmo tempo mãe, bebê e pai (porque a cândida pode ser transmitida sexualmente também). 

Entre os sintomas estão mamilos doloridos, com coceira, rachados, avermelhados ou que ardem, mas nem sempre todos estão presentes. Você também poderá apresentar candidíase vaginal. A candidíase pode ocorrer quando você toma antibióticos. 

Leia nosso artigo sobre infecção por cândida para saber mais detalhes.

Ingurgitamento: peito cheio demais

ingurgitamento ocorre quando as células produtoras de leite da mama são distendidas demais, tornando a descida do leite mais difícil e por vezes dolorosa. 

Seus seios ficarão bem cheios, inchados, pesados, duros e até com a sensação de que estão empedrados (diferentemente da mastite, que além desses sintomas, provoca febre de mais de 38,5 graus Celsius e costuma afetar apenas uma mama, não as duas). 

Há mulheres que, durante a apojadura, quando o leite desce pela primeira vez, ainda na maternidade ou logo depois de voltar para casa, sentem calafrios, dor no corpo e um mal-estar geral, como se fossem ficar gripadas. Isso é normal, embora muito desagradável. Analgésicos podem aliviar o desconforto, sempre com orientação médica.

Mastite ou ductos bloqueados

A mastite e o entupimento dos ductos podem causar vermelhidão, dor, enrijecimento e inflamação nos seios (no caso da mastite, há também a presença de febre de mais de 38,5 graus Celsius). 

Em muitos casos ocorre também à saída de pus do bico do peito e a dor é quase insuportável. Mesmo assim, o melhor jeito é continuar amamentando. Se o leite ficar parado dentro da mama é pior. O ideal é fazer uma massagem na mama e depois colocar o bebê para mamar, ou então ordenhar o leite. 

Veja como lidar com a mastite e o que fazer para desentupir um ducto obstruído.

Outras possíveis causas para dor nos seios

Há ainda outras possíveis explicações para a dor no peito no período da amamentação: 

  • Ordenha inadequada do leite através de bombinha. Veja algumas dicas em nosso artigo sobre como tirar o leite materno.

  • Sutiã de tamanho ou modelo errado. A costura lateral tem que estar nas costelas, e não nos seios, e a parte que abriga as mamas não pode comprimi-las. Não use sutiãs com ferrinho enquanto estiver amamentando.

  • Compressão pelo uso de conchas. Caso você esteja usando conchas, experimente deixar de usá-las. Em algumas mulheres a compressão da concha pode provocar dores.

  • Dores pré-menstruais. Se sua menstruação tiver recomeçado, ou estiver para voltar, pode ser que você sinta dores pré-menstruais. Elas devem melhorar quando a menstruação descer de fato, e não devem voltar por, mais ou menos, duas semanas. Após a ovulação, geralmente a dor vai retornando. A maioria das mulheres reconhece esse padrão cíclico, e vai conseguir identificar dores nos seios que possam estar ligadas a ele.

  • Displasia mamária ou doença fibrocística da mama. Algumas mulheres sofrem com esse problema, caracterizado por muitos nódulos nos seios, que podem ficar cheios de líquido e causar sensibilidade e dor. A displasia é um problema benigno, mas caso você suspeite tê-lo, o melhor a fazer é consultar um ginecologista para que exames possam descartar outras causas.

O que posso fazer para aliviar a dor na mama?

Em primeiro lugar, ofereça o peito com bastante frequência para o bebê, mesmo que ele não esteja requisitando, porque isso ajuda a solucionar a maior parte dos problemas. 

Se você chegou a aprender alguma técnica de respiração ou relaxamento durante o pré-natal, tente usá-la ao amamentar; pode ser que isso ajude a amenizar o desconforto no momento da "descida" do leite. 

Caso seus seios estejam ingurgitados, o bebê poderá ter dificuldade para se posicionar direito e sugar de maneira eficiente. Nestes casos, vale tentar começar com uma delicada massagem, e depois ordenhar uma pequena quantidade de leite, só até o peito ficar macio o suficiente para o bebê conseguir abocanhar quase a aréola inteira. 

O excesso de leite pode levar ao mesmo problema para uma boa pega do bebê. Quando a criança começa a mamar, estimula uma forte descida do leite, o que pode engasgá-la um pouco. 

Tente a seguinte técnica: 

  • Coloque o bebê no seio como de costume.
  • Quando sentir a "descida", do leite, interrompa a sucção do bebê com cuidado, colocando o dedo na boca do bebê para romper o vácuo.
  • Absorva com uma toalha esse primeiro fluxo de leite que sair.
  • Recoloque o bebê na mama quando o fluxo estiver menos forte.

Quanto mais bem ajustada ao seio e com uma boa pega a criança estiver, mais rapidamente a produção de leite se adapta às necessidades dela e você se sente mais confortável. 

Se a dor nos seios não melhorar em alguns dias, procure seu médico, o hospital onde teve bebê, um posto de saúde ou um banco de leite, para que possa ser examinada e para descartar problemas mais graves, como a mastite. 

Como tirar o leite materno com a mão

Muitas mulheres extraem o leite materno para reduzir o ingurgitamento, prevenir a falta de leite e guarda-lo para uso não imediato. Para algumas mulheres, a extração manual pode ser uma alternativa mais confortável do que as bombas para os seios. O processo pode ser feito em qualquer lugar e sem instrumentos ou dispositivos especiais. Também tem sido mostrado que isso ajuda os seios a produzir mais leite; nos seios de algumas mulheres é mais fácil extrair o leite com o contato na pele do que com o uso de uma bomba de plástico.

Lave as mãos. Suas mãos devem estar lavadas antes de tentar extrair o leite materno manualmente. Se você lavou as suas mãos com água fria, deixe-as aquecer antes de tocar os seios. Mãos frias podem fazer o processo levar mais tempo do que mãos aquecidas. Se essa é a sua primeira vez e você está insegura, você pode pedir a ajuda de uma enfermeira ou até pedir a ajuda do seu parceiro.


2
Coloque um pano molhado com água morna nos seus seios por dois minutos.Isso pode ajuda com a extração do leite. Apesar de não ser necessário, não custa nada tentar.


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Faça massagens nos seios. Se você quer preparar os seus seios para extração manual, você pode fazer leves massagens usando as mãos ou uma toalha macia. Massageie levemente a pele ao redor dos mamilos para ajudar seus seios a relaxar e se prepararem para produzir leite.


Método2Extraindo seu leite manualmente


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Sente-se e se incline para frente. Essa posição facilitará a extração do leite e deixará você confortável durante o processo. Você não conseguirá extrair tanto leite se estiver em pé ou deitada.


2
Posicione seus dedos nos reservatórios de leite no seu seio. Você deve posicionar as suas mãos em C acima ou abaixo do mamilo. Você deve fazer o seguinte:
Coloque o seu dedo polegar acima do mamilo. Ele deve ficar aproximadamente 2,54 cm acima do mamilo.
Posicione os dois primeiros dedos da sua mão 2,54 cm abaixo do mamilo diretamente alinhados com o polegar.
Ajuste o posicionamento do seu dedo ao seu conforto e ao tamanho do seu seio.
Evite escavar os seios nessa posição.


3
Aplique pressão para dentro em direção ao seu peitoral. A pressão deve ser leve e firme, mas não deve ser como se você estivesse espremendo o seio. Evite apertar ou esticar a pele ao redor da aréola, pois isso dificultará a extração do leite. Pressione para trás o seu polegar e o seu dedo médio diretamente no tecido do seio, na parede do peitoral. Aqui estão algumas coisas para manter em mente:
Lembre-se de pressionar para trás, não para fora, e de girar os dedos, não de deslizá-los.
Gire o polegar e os dedos para frente para que você esprema o leite para fora dos ductos lactíferos, que estão localizados em baixo da aréola, em baixo do mamilo.
Mantenha os dedos juntos. Espalhar os dedos reduz a eficácia do processo.
Levante seios grandes antes de colocar pressão.


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Extraia o leite materno. Use um movimento giratório para longe do corpo com seu polegar e seus dedos. Comprima seus seios com esse movimento giratório. Você deve pressionar, comprimir e relaxar. Quando você se acostumar, você conseguirá entrar no ritmo, como se fosse o bebê tirando o leite, o que ajudará você a extrair o leite mais facilmente.
Os seios de todas as mulheres são diferentes. É a sua escolha encontrar a melhor posição que ajuda a extrair a maior quantidade de leite.
Você também pode experimentar extrair o leite, massagear, extrair o leite e massagear de novo.


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Colete o leite extraído em um recipiente. Se você estiver extraindo apenas para sentir os seus seios fiquem mais confortáveis, você pode extrair em uma toalha ou na pia. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para guardar o leite para usar mais tarde:
Use uma sacola de leite para coletar o leite extraído.
Extraia o leite diretamente em frascos para usar mais tarde.
Use um funil para direcionar o leite no recipiente, se necessário.
Use um recipiente com uma abertura larga, como uma xícara de café ou uma jarra pequena. Quando o copo estiver cheio, transfira o leite para o recipiente de armazenamento.


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Repita o processo no outro seio. Mude as posições levemente em cada seio para extrair todo o leite. Mudando de um seio ao outro irá estimular ainda mais a extração do leite.

Dicas

A extração manual do leite materno às vezes pode levar algumas tentativas para saber fazer bem. Tente novamente se a primeira tentativa não der os resultados esperados.
Mantenha uma toalha perto de você para limpar respingos. A extração manual de leite nem sempre o direciona ao local onde ele deve ir. Fique preparada para limpar um pouco de leite em você e nas roupas.
Use qualquer uma das mãos para extrair o leite. Alguns escolhem usar a mão direita, se você for destra; mulheres canhotas tendem a usar a mão esquerda. Use a mão mais eficaz.

Avisos

Não esprema seu seios. Os seios podem ficar frágeis quando estão em fase de amamentação. Espremer pode causar dores.
Não puxe o mamilo para extrair leite. A área ao redor do mamilo é onde a pressão deve ser exercida para tirar o leite dos ductos lactíferos.

Pingentes com leite materno

Temos uma brasileira que tem se dedicado a ensinar a fazer pingentes de leite materno, Taciana mora em São Paulo, capital, e em abril de 2017 iniciou um canal chamado Bangalo da Pororoka. Ela é formada em engenharia mecânica e, a partir de um determinado momento, decidiu mudar de ramo para fazer algo mais condizente com seus objetivos: impactar a vida das pessoas com processos mais fáceis e seguros.
E esse impacto está em eternizar um dos símbolos do vínculo entre mãe e filhos: o leite materno.
"Fiquei fascinada ao saber da existência de pingentes de leite materno e outros itens como placenta, cabelo, cordão umbilical, dente, cinzas, etc. Depois de inúmeras tentativas e apoio de algumas pessoas do exterior, consegui fazer meus primeiros pingentes de leite materno".
Taciana se denomina como tentante (ainda não tenho filhos). Portanto, seus primeiros testes foram com leite de doadoras. Como retribuição, cada uma delas foi presenteada com seus respectivos pingentes. As últimas novidades que ela produziu foram pingentes de placenta e de arroz de casamento.
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Crédito da imagem: Divulgação
Pingente com cabelo e leite materno
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    Pingente com cabelo e leite materno
"Quando comecei a fazer mais pingentes, notei o quanto eu poderia impactar na vida das pessoas. Como é especial poder eternizar momentos incríveis na vida das pessoas e o quão gostoso é poder receber feedbacks positivos. Então resolvi dedicar meu tempo com esse empreendimento que está totalmente conectado com meu objetivo pessoal."

Doação de leite materno, como doar

Tenho leite demais. Posso doar?

Sim. O Brasil tem uma boa tradição de bancos de leite, e há vários deles espalhados pelo território, muitas vezes dentro das próprias maternidades. Algumas cidades fazem parceria com o Corpo de Bombeiros, para que o leite ordenhado seja recolhido na casa das doadoras.

O leite doado vai para o banco de leite, onde passa por um processo de pasteurização e é destinado a bebês prematuros ou que estejam internados em centros de tratamento intensivo neonatal. 

O primeiro passo é entrar em contato com o banco de leite humano mais próximo por telefone. Além de fazer o cadastro inicial, você será orientada sobre como fazer a coleta e armazenar o leite ordenhado

O banco de leite faz um cadastro, contendo dados pessoais, sobre o pré-natal e sobre os hábitos de vida da doadora. As informações são avaliadas por um médico e a doadora apta é avisada pelo banco de leite sobre o dia da coleta. 

Consulte a lista de endereços e telefones e obtenha mais informações sobre a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano no endereço http://rblh.fiocruz.br/pt-br/pagina-inicial-rede-blh.


Há restrições para quem pode doar leite?


Os bancos de leite fazem um cadastramento cuidadoso das doadoras justamente para avaliar se há alguma restrição. Ou seja, não adianta levar o leite ordenhado direto para o banco, sem passar pelo cadastro prévio. 

Em termos gerais, é preciso que o próprio filho da nutriz (a mulher que fornece o leite) esteja recebendo leite materno, a não ser em caso de força maior. 

Muitas vezes, mulheres que têm prematuros mantêm a ordenha no hospital para estimular a produção de leite, mesmo que o bebê ainda não possa mamar. Esse leite então é armazenado pelos bancos de leite.

Como o leite é destinado a prematuros ou pacientes de UTIs neonatais, há um controle rígido da saúde da doadora. Os principais requisitos para doar são: 

  • Apresentar exames do pré ou do pós-natal comprovando estar bem de saúde

  • Não fumar

  • Não tomar medicamentos incompatíveis com a amamentação

  • Não usar álcool ou drogas ilícitas


Como é feita a doação do leite materno?


Há menos riscos de contaminação se o leite for ordenhado manualmente, mas os bancos de leite usam também bombinhas para facilitar e agilizar o processo. 

Após o cadastro, a coleta pode ser feita no próprio banco de leite ou em casa -- dependendo do caso e da cidade, alguém buscará o leite uma vez por semana. 

São necessários alguns cuidados especiais durante a ordenha, como: 

  • Lavar as mãos e os antebraços com água e sabão, até os cotovelos; manter as unhas limpas

  • Desprezar os primeiros jatos de leite (cerca de 1 ml)

  • Usar recipiente esterilizado, de boca larga, para recolher o leite

  • Guardar o leite coletado imediatamente no congelador

  • Não encher demais o recipiente

Também pode ser interessante usar uma máscara ou uma fralda de pano no rosto para reduzir ainda mais os riscos de contaminação do leite. 

Como amamentar sem dor e desconforto

A amamentação é um momento de interação entre mãe e filho, além de trazer vários benefícios à saúde de ambos. A mulher deve tomar alguns cuidados para que esse ato não gere dor e desconforto. A principal queixa é ter o bico do seio rachado e sensível, o que causa inflamações e dificulta o aleitamento.
A empresária Vivianne Oliveira conta que quase desistiu de amamentar o filho. "Eu tive muita dor ao amamentar. A lágrima realmente caía, mas eu sabia que era essencial para ele, principalmente naqueles primeiros meses de vida", declara. Assim como Vivianne, muitas mulheres se queixam de dor durante a primeira fase da amamentação.
Segundo o coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, o contato entre mãe e bebê não é doloroso. O desconforto costuma ser causado porque a boca da criança está mal encaixada no peito da mãe. Ele orienta que ao sentir dor a mulher tire o bebê com cuido e o coloque de novo para mamar.

Amamentação: é normal um dos seios produzir mais leite que o outro?

“O que devo fazer se tenho um seio que produz mais leite do que o outro? Isso é normal?”

“Sim, isso é normal. A produção de leite depende de estímulos: quanto mais o bebê suga, mais ele é produzido. O importante é que a mamãe não deixe de estimular a mamada em um seio apenas porque ele não produz tanto leite quanto o outro lado. Colocar o bebê para sugar o peito que apresenta menor quantidade de leite é a melhor forma de provocar a produção do alimento. Assim, com o tempo, a quantidade disponível em ambos os lados vai se equilibrando. Uma dica pode ajudar a manter essa harmonia: se a mãe der os dois peitos na mesma mamada, na próxima ela deve começar pelo ultimo seio que o bebê mamou, pois geralmente esse é o que costuma ser o menos estimulado. Se o bebê pegou apenas um lado durante a mamada, na próxima deve ser oferecido o outro peito”, explica Natália Turano Monteiro, enfermeira da maternidade do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Dicas para aumentar a produção do leite materno

Os desafios na amamentação são muitos e não é raro pensar que o corpo parou de fabricar leite. Embora em alguns casos a baixa produção esteja mesmo relacionada a algum aspecto da saúde da mãe, na maioria das vezes o real problema é a falta de estímulo.
“A sucção adequada e regular do bebê é muito importante, porque o leite é produzido a partir dessa demanda”, aponta Monica Carceles, neonatologista da Pro Matre Paulista, em São Paulo. Separamos alguns macetes para manter a fábrica em dia sem sofrimento. E a saúde de mãe e filho também! Vamos lá:

1. Observe se a pega está correta

O jeito certo do pequeno mamar é abocanhar a aréola toda. “Se ele pega só o bico, vai apenas chupar, sem conseguir sugar de verdade”, explica. Quando há falhas nesse processo, a produção cai, a mãe pode se machucar e o filho não receber a quantidade ideal de leite. A melhor posição é com cabeça e corpo voltados para a mãe, que pode gentilmente abrir a boca do bebê e levá-la ao seio.

2. Ofereça o peito logo após o parto

“Na primeira hora de vida, o bebê está mais atento do que ficará nas horas seguintes, então as chances de pegar o seio adequadamente são maiores”, ensina Monica. As tentativas devem continuar mesmo se a quantidade de leite for pequena porque é delas que nasce o incentivo para aumentar a produção. Vale lembrar que a demora também expõe o bebê a riscos importantes.

3. Investigue a dor

Nos primeiros dias, as mamas ainda ficam inchadas, doloridas e podem liberar pouco leite. Depois disso, entretanto, o incômodo merece atenção. É até normal que a pegada inicial seja mais sentida, mas se a dor persiste durante a mamada, mesmo que leve, deve ser investigada. “Na maioria das vezes quer dizer que o bebê está pegando errado a mama e isso precisa ser melhorado”, aponta Monica.

4. Amamente em livre demanda

Dar o peito quando o bebê quiser, sem estabelecer horários, é o melhor método para mantê-lo saudável e também para estimular a lactação. Mas, se o tempo entre uma mamada e outra demora muito, como no caso de mulheres que trabalham, o ideal é retirar o leite com bombas de sucção elétricas ou manuais. “Ela pode fazer isso de três em três horas para que o corpo entenda que é preciso manter a produção”, ensina Monica.

5. A mãe precisa estar descansada

Bom, é difícil dizer que uma mãe de bebê precisa descansar, mas infelizmente o estresse influencia na amamentação, assim como a ansiedade. “Especialmente nos primeiros meses, a mulher precisa repousar entre as mamadas, porque o cansaço atrapalha a saída do leite”, conta Monica. “Um fator importante para manter a produção em dia é que a mãe esteja tranquila e que a amamentação ocorra em um ambiente também calmo”, pediatra Nelson Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

6. Espere a mama esvaziar antes de trocar de lado

Os dois seios devem ser oferecidos à criança, mas respeitando o ritmo natural da amamentação. Isso porque interromper a alimentação antes da hora pode fazer com que o organismo entenda que aquela quantidade que fabricou não é mais necessária. Sem contar que o leite do final da mamada é mais rico em gordura e nutrientes importantes para o bebê.

7. Entenda quando está mesmo faltando leite

O melhor jeito de saber é observar o filho. “Se ele suga bem, dorme bem, faz xixi e cocô várias vezes ao dia, a urina está clarinha e o peso está dentro dos parâmetros, então ele está recebendo a quantidade correta”, orienta Monica. Ou seja, mesmo que o leite pareça diminuir, a oferta do peito deve continuar, pois isso significa que o corpo está produzindo apenas o que o bebê realmente precisa.

8. Remédios, massagens e compressas mornas ajudam

Às vezes a fonte seca mesmo, por motivos que vão do formato das mamas a desequilíbrios hormonais, passando por problemas de saúde pré-existentes da mãe. Daí entram em cena táticas como massagens que estimulam a região e compressas de água morna, que favorecem a vasodilatação e a atividade das glândulas mamárias. Para casos específicos, há remédios que aumentam os níveis de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite.

9. Tome mais água

Um litro a mais do que o normal para adultos: é essa a medida. “É importante que a mãe reponha o líquido que perde durante a amamentação para que produz mais leite. Recomendamos 3 litros diários às nossas pacientes”, orienta Juliana Oliveira, enfermeira do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno da Maternidade São Luiz Itaim.

10. Chupeta no recém-nascido atrapalha

Especialmente no começo da vida, quando o bebê ainda está aprendendo a mamar. “Nos dez primeiros dias é melhor não dar, se não ele pode não sugar adequadamente e também acabar machucando a mãe”, aponta Monica.

11. O impacto real da alimentação e de fitoterápicos

Há algumas dicas caseiras para aumentar a produção, como tomar chá de hortelã, mas há pouca comprovação científica sobre o tema. “É o aumento da ingestão de líquido que tem efeito positivo e não a erva em si”, comenta Ejzenbaum. É o mesmo caso de incluir itens como a canjica e a mandioca no cardápio. “A mulher não precisa de um alimento específico, mas sim de uma maior ingestão de calorias e com mais frequência, optando por comidas saudáveis, para repor o que perdeu durante a mamada”, desmistifica Juliana.

12. Não fique presa a regras

Não custa nada reforçar: o tempo de cada mamada, a quantidade de vezes que o filho mama por dia e a quantidade de leite secretado são indicadores que variam muito de acordo com cada pessoa. A saúde e o desenvolvimento do bebê são o principal parâmetro para avaliar a produção de leite materno, assim como a satisfação dele depois de mamar. Se ele estiver tranquilo e relaxado, sinal de que está tudo certo.