quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

SUTIÃ DE AMAMENTAÇÃO

A medida que a gravidez vai passando ficamos assustadas com a infinidade de produtos indicados para antes e depois do parto. Temos que ter o bom senso e analisar o que é realmente necessário para o nosso caso, o obstetra é a pessoa mais indicada para nos ajudar neste dilema. Um produto recomendado por todos os obstetras é o sutiã de amamentação.

O sutiã para amamentação é indispensável para depois do parto, pois além de promover boa sustentação aos seios, permite que amamentemos com conforto, praticidade e discrição.

O soutien de amamentar difere quanto ao tipo de abertura frontal que pode ter:

Abertura Parcial (Sutiã com janelinha tipo triângulo): Proporciona ótima sustentação, a abertura para amamentar é prática e mais discreta. A desvantagem é que a estrutura fixa do sutiã que envolve todo o seio pode comprimir as glandulas e causar ingurgitamento (mamas endurecidas pelo acúmulo de leite). (Veja Modelo)

Abertura Total: Proporciona boa sustentação, a abertura para amamentar é prática, proporciona maior contato com o bebê. A desvantagem é que ao amamentar a mama fica mais exposta. Este modelo é o mais recomendado nos cursos de amamentação. (Veja Modelo)

Uma dúvida unânime entre as grávidas é que tamanho comprar, pois além dos seios maiores após o parto, também usaremos concha de amamentação ou o absorvente para o seios para amparar o leite que vaza. Portanto, o ideal é que o número do sutiã seja 2 números maior que o sutiã usual. Caso a mamãe não tenha engordado muito, 1 número maior é o suficiente. Não podemos exagerar na numeração do sutiã, pois se ficar frouxo nas alças e no tórax não dará sustentação necessária aos seios.

A tarefa de comprar um sutiã que se encaixará perfeito é difícil, portanto, o ideal é que compre inicialmente apenas duas peças e após o parto, peça para alguém comprar outras peças já sabendo do número necessário.

Os soutiens de bojo de enchimento não são recomendados, pois aquecem a mama favorecendo a transpiração. Já estaremos com a mama grande, usando a concha de amamentação ou o absorvente para seios, o bojo será totalmente dispensável. Os sutiãs de amamentação deverá ter menos costurar possível, ou costurar finas que não marquem a pele, proporcionando mais conforto.

Na listinha da maternidade são geralmente solicitados dois sutiãs de amamentação. Mas como a sua utilização será continua, o ideal é que tenhamos de três a cinco sutiãs confortáveis, que forneçam boa sustentação e não comprimem os seios.

Além de soutien cor da pele, opte também por sutiãs de amamentação branco e preto para combinar com a roupa que estará usando. O uso do sutiã de amamentação não será desculpas para você perder o bom gosto.

Marcas com linhas especiais de sutiã de amamentação:
Liz, Morisco, Dilady, MyLady, Demillus, Maternity

LICENÇA PARA ALEITAMENTO MATERNO

O Artigo 392, §2º CLT, descreve que o período de repouso pode ser aumentado para 2 semanas antes e depois do parto, mediante um atestado medico , ela terá uma licança-maternidade de 120 dias ou seja 4 meses, mas para que ela amamente seu filho até que ele complete 6 meses de idade ela terá por lei direito a dois descansos especiais de meia hora cada um, conforme art. 396 CLT , e se por algum motivo de saúde o bebê precisar de mais atenção, ela tbem por norma tipificada no art.396 parágrafo único CLT.... terá direito de aumentar esse período alem dos 6 meses...mas a critério da autoridade competente.

Chá para aumentar o leite materno

FUNCHO – É semelhante à erva-doce, anis; aperiente, contra gases, digestivo, bom para crianças, raiz é diurética, aumenta o leite das mães, afecções das vias urinárias. Guarde sementes secas em casa.

Poltrona amamentação

Após o nascimento, passaremos boa parte do tempo amamentando o bebê. Neste momento tão especial entre a mamãe e o bebê é indispensável que o lugar reservado para amamentar seja bem tranqüilo, arejado e que tenha uma poltrona confortável.

Para uma poltrona de amamentação ser considerada confortável, precisa acomodar bem a mamãe e o bebê. A poltrona precisa ter apoio para as costas e para o braço. É necessário também um puff ou banqueta para o apoio das pernas.

O apoio do braço não pode ser muito alto, pois se o braço da mamãe ficar abaixo do apoio, terá apenas o “vão” da lateral para acomodar o bebê, portanto é importante que os braços fiquem confortavelmente acima do apoio. O encosto alto é o mais indicado, pois permite à mamãe manter a postura correta e relaxada.

Os tipos de Poltrona de Amamentação disponíveis no mercado são: Poltrona de Balanço; Poltrona de Balanço e Giratório; Poltrona com Reclínio; Poltrona Anatômica; Poltrona Fixa.

O modelo ideal de poltrona de amamentar é a Poltrona Anatômica, de Balanço e Giratória com encosto alto e apoio para braços. Este modelo permite que balancemos o bebê, o acalentando e acalmando.

Ao comprar a poltrona, temos que pensar também no seu uso após a amamentação, portanto o mais indicado é que seja de cor neutra ou branca. Desta forma depois do período de amamentar poderemos usá-la em outros cômodos da casa, para leitura, para ninar as crianças, para contar estorinhas. Opte por tecidos fáceis de limpar, como o couro sintético.

Amamentacao Materna

"Amamentar traz inúmeras vantagens, tanto para a mãe, quanto para o bebê. Diversas pesquisas científicas, ao redor do planeta, vem comprovando que o aleitamento materno está relacionado à prevenção de uma série de doenças, como o câncer de mama para a mãe e à obesidade para o bebê."

Ninguém duvida, hoje em dia, que a amamentação traz incontáveis benefícios, tanto para a mãe quanto para o filho - e vai-se ainda mais longe: amamentar também beneficia toda a família e até mesmo o planeta. Como esta primeira semana de agosto é dedicada ao aleitamento materno, cabe nos aprofundarmos no tema aleitamento. Vejamos, portanto, as principais vantagens de amamentar, segundo a Dra. Felicity Savage King.

Aleitamento Materno Exclusivo:

De acordo com esta médica, é indiscutível que a amamentação é essencial para o bom desenvolvimento físico e psíquico do bebê. Com um ano de idade já é possível observar significantes vantagens psicomotoras e sociais nos bebês que são amamentados no peito.

Do ponto de vista nutricional, o leite materno contém todos os ingredientes de que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida, sendo dispensável qualquer outro alimento. Um bebê de até seis meses não precisa sequer beber água, pois o leite materno já contém água suficiente para mantê-lo hidratado. Contém ainda proteína, vitaminas, ferro, sais, cálcio, fósforo e gordura nas medidas certas, assim como possui uma enzima especial, chamada lípase, que ajuda o bebê a digerir as gorduras.

O leite materno também contém endorfina, uma substância química que ajuda a suprimir a dor. Principalmente, o leite materno possui os anticorpos necessários para que a criança se defenda das muitas doenças que podem atacá-la em seus primeiros meses de vida. Os bebês que amamamentam no seio também estão menos sujeitos às infecções, porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém fatores anti-infecciosos, tais como leucócitos, imunoglobinas, lactoferrina, fator bífido, entre outros. Estes ingredientes, na medida para o ser humano, só podem ser encontrados no leite materno - o leite de vaca, como dizem os especialistas, é bom para o bezerro.

Frente às mamadeiras, o aleitamento materno é ainda mais evidentemente vantajoso. De acordo com uma série de pesquisas, crianças amamentadas no seio correm menos risco de se tornar obesas, de contrair cáries, de desenvolver alergias, e de ter problemas de fala (o ato de sugar ajuda no desenvolvimento das mandíbulas).

Além de todas estas vantagens, crianças amamentadas desenvolvem um vínculo mais forte com suas mães, sentem-se menos rejeitadas, são mais seguras e... até mais inteligentes, pelo menos segundo comprova um estudo realizado na Nova Zelândia. Eles acompanharam 1.000 crianças durante 18 anos e aquelas que foram amamentadas com leite materno, no peito, provaram-se mais inteligentes e com mais sucesso na escola e na universidade.

Alguns estudos comprovam até que as crianças que foram alimentadas artificialmente estão mais predispostas a desenvolver certos linfomas
(Davis MK, Savitz DA, Graubard BI. "Infant feeding and childhood cancer." Lancet. 1988;2:365-368 e Shu X-O, Clemens H, Zheng W, et al. "Infant breastfeeding and the risk of childhood lymphoma and leukaemia". Int J Epidemiol.1995;24:27-32) e também estão mais propensas a tornarem-se diabéticas do tipo I, ou seja uma diabete juvenil, insulina-dependente (Virtanen et al: "Diet, Cow's milk protein antibodies and the risk of IDDM in Finnish children." Childhood Diabetes in Finland Study Group. Diabetologia, Apr 1994, 37(4):381-7).

Dados preliminares da Universidade de North Carolina/Duke University indicam que crianças amamentadas tiveram menos risco de contrair
artrite juvenil. Outras doenças, como a esclerose múltipla (Dick, G. "The Etiology of Multiple Sclerosis." Proc Roy Soc Med - 1989;69;611-5), e os problemas de visão (o leite materno é a única fonte de vitamina A nos primeiros dois anos de vida de um bebê) também foram comprovadamente menos incidentes entre os bebês que mamaram no peito.

Em especial, os bebês prematuros se beneficiam da amamentação, pois o leite materno produzido pelas mães que tiveram bebês prematuros é diferente do leite de mulheres que cumpriram toda a sua gestação. Durante todo o primeiro mês, ele é muito mais forte, similar ao colostro (o leite das primeiras mamadas, mais escuro e forte).

As mães também se beneficiam

Não só os bebês são cobertos de benefícios com o aleitamento materno. As mães também podem ver uma série de vantagens em amamentar: perda de peso mais rápido, menos chance de
hemorragia no pós-parto, menor risco de contrair câncer de mama, menor probabilidade de ficar anêmica, menos probabilidade de contrair osteoporose na velhice, entre outras.

No que diz respeito ao
câncer de mama, por exemplo, pesquisas demonstraram que as mulheres que não amamentaram ou o fizeram por menos de três meses tiveram 11% menos câncer de mama na pré-menopausa. Entre as que amamentam por mais de dois anos, a chance de contrair câncer de mama cai em 25%. Isso também vale para as mulheres que foram amamentadas quando crianças: estas correm um risco 25% mais baixo de desenvolver câncer de mama do que aquelas que foram amamentadas com mamadeira. Não amamentar também aumenta o risco de desenvolver câncer de ovário e câncer endometrial. (Rosenblatt KA, Thomas DB, "WHO Collaborative Study of Neoplasia and Steroid Contraceptives". Int J Epidemiol. 1993;22:192-197 e Schneider, A.P. "Risk Factor for Ovarian Cancer". New England Journal of Medicine, 1987).

Sobre a osteoporose, o risco das mulheres que amamentaram de a contraírem na velhice é quatro vezes menor. (
Blaauw, R. et al. "Risk factors for development of osteoporosis in a South African population." SAMJ 1994; 84:328-32;).

Para completar, enquanto estão amamentando, as mulheres correm menos risco de engravidar. No entanto, é bom que fique claro que amamentar não é um método contraceptivo seguro e segue sendo importante contar com um médico que indique uma forma de contracepção suplementar.

Vantagens para a família

Amamentar também é vantajoso para a família inteira. Afinal, um bebê que mama no peito é mais econômico, adoece menos, chora menos e torna a vida de toda a família mais tranqüila.

Além disso, amamentar é considerado um ato ecológico: evita o uso de uma série de produtos embalados com alumínio, plástico e outros materiais que não são biodegradáveis, como latas de leite em pó, mamadeiras, bicos, entre outros.

Depoimento

Estes dados, aparentemente científicos, foram comprovados na prática pela cabeleireira Maria Nilda Alves de Souza, 36 anos, que amamentou no peito o filho de sete anos por dois anos e meio. Ela afirma: "amamentar é uma experiência maravilhosa, pelo contato que estabelece entre a mãe e o filho. Toda mulher deveria passar por isso", recomenda. Mesmo do ponto de vista estético Maria Nilda não hesita em recomendar a amamentação: "Eu emagreci tão rápido! Em 40 dias estava usando as minhas roupas novamente, vestindo jeans e tudo!", conta. Ela garante que quem pensa que os seios caem depois da amamentação está enganado: "não caem não! E mesmo que caíssem, as vantagens são tão grandes que compensaria!", afirma.

A cabeleireira conta que o seu médico a informou, durante o pré-natal, que quem amamenta tem menos chances de contrair
câncer de mama, osteoporose e outras doenças. "Amamentar só tem vantagens", diz. Ela ensina que, durante a gravidez, a mãe deve passar uma bucha no bico do seio quando tomar banho, para ir perdendo a sensibilidade e evitar as rachaduras.

Maria Nilda, mulher de um professor, ficou um ano e nove meses em casa, com o filho, e diz que nem por isso deixou de contribuir para o apertado orçamento familiar: costurou para fora durante este período, e atesta: "Valeu a pena". Seu filho, aos sete anos, é o mais alto da turma e já calça 35/36, além de ter uma excelente arcada dentária, nenhuma cárie e uma saúde de ferro. Ela aconselha: "um cuidado que a mãe precisa ter é de dar os dois peitos na mesma proporção para a criança, porque ela tende a preferir o seio esquerdo, onde ouve melhor o som do coração. Com isso, a mãe pode sair da amamentação com um seio maior do que o outro", alerta.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

leite empedrado

O empedramento do leite é provocado pelo esvaziamento incompleto das mamas, e pode ser provocado por diversos fatores ainda não definidos e também o estresse materno, e acontece normalmente entre o segundo e terceiro dia após o nascimento do bebê.O leite quando está dentro da mama não estraga. Uma receita muito boa para contornar o problema e o incomodo é usar bolsas de gelo entre as mamas para diminuir o inchaço e um banho de chuveiro ou compressas mornas para fazer fluir o leite.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Preparação dos seios para o aleitamento materno

A preparação das mamas deve acontecer ainda durante a gestação. É nessa fase que as mamães de primeira viagem devem iniciar a aprender tudo o que envolve o aleitamento. “A mãe pode, inclusive, procurar um pediatra durante a gestação para se interar sobre a importância da amamentação, a alimentação do bebê e os cuidados que tem que tomar”, orienta a Dra. Maria José Mattar.

Existem algumas técnicas que podem ser usadas para fortalecer o bico do peito e estimular as glândulas mamárias. Tudo para evitar probleminhas na hora da amamentação.

A primeira regra é lavar o bico do peito apenas com água. Não utilize sabonete. Eles já têm uma hidratação natural ideal que deve ser preservada.

O banho de sol é um dos melhores procedimentos para preparar os seios. Tome de 10 a 15 minutos de sol no seio todos os dias, antes das 10 horas da manhã ou depois das 3 da tarde. Dependendo do seu tipo de pele e da intensidade do sol, você pode aumentar ou diminuir um pouco esse tempo. Se não tiver como tomar sol, você poderá utilizar uma lâmpada comum com a mesma finalidade. O calor do sol e da lâmpada deixa a pele mais resistente.

As massagens também são simples de serem feitas e bastante indicadas pelos médicos. Segure o seio com as duas mãos, uma de cada lado, e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha. Repita o movimento seis vezes com delicadeza, mas com energia. Depois, faça o mesmo com uma mão em cima e uma embaixo do seio. Esse procedimento ajuda na “descida” do leite e pode ser repetido uma ou duas vezes por dia.

As mulheres com o bico do seio invertido devem fazer uma massagem específica para estimular a saída do bico para fora. Muitas vezes, durante a gestação ele sai naturalmente, caso isso não ocorra, a gestante deve fazer a seguinte massagem: segure a extremidade do bico com o dedo polegar e o indicador e rode os dedos, como se estivesse aumentando o volume do rádio.

Até quando amamentar ?

Não somente as mamães, mas todas as pessoas envolvidas com o bebê podem e devem ter consciência da importância da amamentação para incentivar e ajudar a criar um ambiente favorável ao aleitamento. Garantir esse direito ao bebê é responsabilidade de todos.

Segundo uma estimativa do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), “se todos os bebês fossem exclusivamente amamentados durante os seis primeiros meses de vida e continuassem a mamar até os dois ou três anos de idade, quase um milhão e 300 mil crianças poderiam ser salvas, todos os anos, e outros milhares de meninos e meninas cresceriam muito mais saudáveis em todo o mundo”. Isso mostra o quanto o leite materno é importante para a criança. Ele é o único alimento que a criança precisa até o sexto mês de vida.

A Dra. Keiko Teruya, renomada pediatra que luta bravamente em favor da amamentação, explica que o maior motivo de muitas mães não amamentarem seus bebês não é a falta de vontade e sim a indisponibilidade e a falta de informação. “As mulheres não são orientadas sobre como viabilizar a amamentação e não conhecem os seus próprios direitos, por isso param de amamentar quando voltam a trabalhar”, diz a médica.

Graças a diversas campanhas e programas de incentivo ao aleitamento o número de crianças amamentadas vem crescendo e o resultado disso será uma grande redução nos casos de mortalidade infantil.

Como amamentar


Todo bebê nasce sabendo mamar. O instinto de se alimentar é tão forte que eles mal acabam de chegar ao mundo e já descobrem como fazer para receber o tão precioso leite quentinho da mamãe. É ainda na sala de parto que já pode, e deve, acontecer a primeira mamada. Quanto mais cedo, melhor.

“O primeiro contato com a família deverá acontecer imediatamente após o parto. É nesse momento que ele pega os anticorpos da mãe, e começa a se preparar para o ambiente onde viverá”. A médica explica que quando o bebê nasce saudável, o médico tira a umidade e coloca o recém-nascido em contato pele a pele com a mãe para haver a colonização dos anticorpos. Esse é o momento da primeira mamada, que geralmente acontece de 20 a 50 minutos após o nascimento.

Não tenha medo e lembre-se de que o corpo da mulher foi feito para amamentar. Tudo dará certo. Ainda no hospital, o ideal é pedir uma mãozinha a uma enfermeira ou outro profissional para levar o bebê ao peito. No início você precisará ajudar o bebê a pegar o bico e ver se ele está sugando corretamente.

O leite materno só “desce” alguns dias depois do nascimento do bebê. Nos primeiros dias a mãe produz o colostro, que é uma substância preciosa, espessa e amarelada, cheia de anticorpos e proteínas, que alimentará o bebê nos primeiros dias e funcionar como a sua primeira vacina.

As primeiras tentativas podem não corresponder à expectativa da mãe, mas é normal. A amamentação é um ato natural, mas é uma experiência nova tanto para a mãe como para o bebê.

Nesse comecinho, o bebê pode querer mamar de hora em hora. E os pediatras recomendam que o bebê seja amamentado dia e noite, sempre que tiver vontade. “A princípio, o intervalo das mamadas é de acordo com a demanda do bebê, sempre que ele chorar, o peito pode ser oferecido até que esteja saciado”, orienta a Dra. Sílvia Maria Baliero Nigro. Isso ajuda o bebê a criar um suplemento de leite, perfeitamente adequado às suas próprias necessidades. Dentro de dois a quatro dias, quando o leite materno “descer”, o bebê se ajustará a essa mudança e as mamadas serão mais espaçadas, a cada duas ou três horas.

Ao contrário do que se pensava antes, as mamadas não devem ter horários fixos para acontecer. O bebê sabe quando tem fome e sua vontade deve ser respeitada.

Antigamente os profissionais de saúde orientavam as mães a trocar de peito durante a mamada, oferecendo 15 minutos de cada lado. Hoje, a regra é outra. “O bebê deverá sugar o peito até largar espontaneamente. Depois, a mãe poderá oferecer o outro peito”, ensina a pediatra Keiko Teruya. “Vimos que não é bom oferecer apenas 15 minutos de cada lado porque a criança só mama o leite anterior, que não é gorduroso e rico como o leite final”.